D-Installer é o novo instalador do openSUSE em desenvolvimento, confira as novidades.

D-Installer do openSUSE adiciona LVM e configuração de criptografia de disco

O D-Installer é um novo instalador do Linux nascido no núcleo da equipe do YaST. Ele foi projetado para oferecer reutilização, integração com ferramentas de terceiros e a possibilidade de construir interfaces de usuário avançadas sobre ele.

O D-Installer consiste em um conjunto de serviços D-Bus e um cliente web (uma CLI experimental também está disponível). Os serviços usam bibliotecas baseadas no YaST, reutilizando muita lógica já fornecida pelo YaST. Atualmente o D-Installer vem com seis serviços separados, embora a lista possa aumentar no futuro:

• Serviço D-Installer: é o principal serviço que gerencia e controla o processo de instalação.
• Serviço de software: configura o produto e o software a serem instalados.
• Serviço de usuários: gerencia a criação e configuração do primeiro usuário para root.
• Serviço de idioma: permite definir as configurações de idioma e teclado.
• Serviço de armazenamento: analisa e prepara os dispositivos de armazenamento para realizar a instalação.
• Serviço de Dúvidas: serviço auxiliar utilizado para solicitar informações aos clientes.

O D-Installer oferece uma interface web e seu processo de UI utiliza a infraestrutura do Cockpit para se comunicar com os serviços D-Bus.

Um instalador bem simplificado e objetivo.

O anúncio foi feito em 06 de Dezembro de 2022.

"A mudança mais visível é a nova tela para configurar a configuração de armazenamento. É o primeiro passo em direção à visão que documentamos alguns meses atrás. Em termos de funcionalidade, ele traz a capacidade de instalar o sistema usando LVM (Logical Volume Manager) e/ou criptografia de disco completo. O tipo exato de criptografia depende do sistema operacional que está sendo instalado. Para o protótipo do ALP ContainerHost, o D-Installer usará o LUKS2 ajustando algumas configurações para garantir que tudo funcione com a versão fornecida do GRUB. O uso do LUKS2 abre as portas para possibilidades futuras, como desbloquear os dispositivos criptografados na inicialização usando o TPM (Trusted Platform Module) do sistema em vez de inserir uma senha."

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