21 anos de GNU Network Object Model Environment

O GNU Network Object Model Environment já tem 21 anos e é o mais usado na atualidade, confira um pouco da sua trajetória nessa matéria.











GNU Network Object Model Environment


O projeto GNU Network Object Model Environment ( GNOME ) foi criado em 15 de agosto de 1997 pelos mexicanos Miguel de Icaza e Federico Mena Quintero, como uma resposta ao Windows 95. O projeto KDE já estava em andamento, mas para ser usado ou desenvolvido era necessário instalar o Qt, um conjunto de ferramentas que na época não tinha uma licença livre. Miguel de Icaza descartou a ideia de reimplementar a API do Qt usando software livre porque projetos análogos, como o GNUstep, Wine and LessTif, mostravam um progresso muito lento. Antes da criação do GNOME, Miguel e Federico tinham tentado colaborar com o GNUstep, mas desistiram por considerar sua comunidade desorganizada, e seu código cheio de erros.




A plataforma de desenvolvimento aproveitou e aprimorou o GTK, um conjunto de ferramentas usado pelo editor de imagens GIMP, em cujo desenvolvimento Federico Quintero estava também envolvido. Miguel de Icaza ficou muito impressionado com a arquitetura COM quanto passou por uma entrevista na Microsoft, e o reflexo foi o desenvolvimento da biblioteca Bonobo, incorporada ao GNOME 1.4. Além de permitir o reaproveitamento de componentes de software, o Bonobo colaborou para que o desenvolvimento de aplicativos para o GNOME pudesse ser feito com qualquer linguagem de programação. Outra característica da plataforma de desenvolvimento do GNOME é ser completamente escrita em C, o que também facilita a criação de bindings para outras linguagens de programação. A plataforma de desenvolvimento do GNOME é escrita principalmente nas linguagens de programação C, C++, Javascript, Python e Vala. Toda a plataforma de desenvolvimento do GNOME usa a licença GNU Lesser General Public License, uma licença livre que permite a utilização da plataforma GNOME por software proprietário.



O Gnome 1 é lançado em 1999 com a aparência seguindo os padrões da época.




O Gnome 2 é lançado em 2002 e marca a fase mais amada desse desktop, com seus dois painéis, melhorias gráficas significante e ótimo poder de customização o tornaram o ambiente preferido da grande maioria dos usuários GNU/Linux.



O Gnome 3 é lançado em 2011 iniciando ai a fase mais controversa do projeto, dividido entre amor e ódio essa versão segue em uma estrada de mutações e restrições ao usuário, praticamente uma negação as versões anteriores, claro isso para alguns usuários ( quase todos kkkkkkkkk )




Insatisfação


Esse descontentamento com os rumos do Gnome fizeram nascer vários forks do Gnome 3, destaco alguns.

Mate


Em primeiro devemos destacar a negação completa ao Gnome 3, o nascimento do fork do gnome 2 o Mate desktop.

MATE é um ambiente de desktop derivado do GNOME. Foi criado devido a mudança "agressiva" de visual do seu sucessor, GNOME 3, que não agradou à todos. Wikipédia




Treta


Algumas brigas também surgiram envolvendo a Gnome e a Canonical. Tivemos na época muita discussão sobre a originalidade do Gnome shell, ou se ele era apenas uma cópia do unity Ayatana desenvolvido para o Gnome 2, mais tarde usado pela Canonical em sua distribuição como alternativa ao controverso Gnome 3.





Cinnamon


Cinnamon é uma interface de usuário derivada do GNOME desenvolvida pelo Linux Mint. Como o fator distintivo do Linux Mint, o Cinnamon recebeu uma cobertura favorável da imprensa, em particular por sua facilidade de uso e curva de aprendizagem suave. Wikipédia




Com o lançamento do Gnome 3 a Canonical também alterou o Unity para o seu fork do Gnome 3.



Em 2017 a Canonical abandona o Unity em meio a mais brigas e lavação de roupa suja kkkkkkkkkkkkk

Adotando o Gnome Shell com uma versão mais antiga do nautilus devido ao engessamento atual do Gnome Shell.

Essa versão vem com um fork da extensão Dash to dock para o Shell 3, isso para dar um ar de Unity ao shell.




Temos também algumas alterações feitas por remasterizações, mas prefiro não comentar.

Independente das tretas e alterações, o Gnome acaba sendo usado por todos eles e se torna o ambiente gráfico mais usado da atualidade graças a liberdade da diversidade no GNU/Linux.


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