Linux não é imune a vírus e malware


Linux não é imune a vírus e malware, entenda e aprenda a se proteger. 

Linux não é imune a vírus e malware


Embora seja verdade que sistemas Linux tendem a ser menos vulneráveis a vírus e malware em comparação com sistemas operacionais como Windows, isso não significa que sejam completamente imunes. Existem várias razões para isso:

Menor participação de mercado: Embora o uso do Linux tenha crescido significativamente, especialmente em servidores e dispositivos embarcados, ainda é menos comum em computadores desktop em comparação com o Windows e macOS. Isso significa que os criadores de malware têm menos incentivo para direcionar o Linux.

  • Windows: Cerca de 75% a 80% do mercado global de desktops e laptops.
  • macOS: Cerca de 15% a 20% do mercado global de desktops e laptops.
  • Linux: Cerca de 1% a 2% do mercado global de desktops e laptops. No entanto, o Linux tem uma participação significativa em servidores, supercomputadores, dispositivos embarcados e outros dispositivos especializados.


Modelo de segurança: O modelo de segurança do Linux é baseado em vários princípios e tecnologias que visam proteger o sistema contra ameaças de segurança. Aqui estão alguns aspectos-chave do modelo de segurança do Linux:

  • Controle de acesso baseado em permissões: O Linux utiliza um sistema de controle de acesso baseado em permissões para proteger arquivos e recursos do sistema. Cada arquivo, diretório e dispositivo possui permissões associadas que especificam quais usuários e grupos podem acessá-los e quais operações podem ser realizadas.
  • Usuário e grupo: O Linux atribui a cada usuário e grupo um identificador exclusivo (UID e GID, respectivamente) para controlar o acesso aos recursos do sistema. Os usuários podem ser atribuídos a grupos, o que facilita a gestão de permissões.
  • Mecanismos de autenticação: O Linux suporta vários mecanismos de autenticação, incluindo senhas, chaves SSH, chaves GPG, certificados X.509, entre outros. Esses mecanismos ajudam a garantir que apenas usuários autorizados possam acessar o sistema.
  • Múltiplos níveis de privilégios: O Linux distingue entre usuários regulares e usuários privilegiados (root). Os usuários regulares têm permissões limitadas, enquanto o usuário root tem acesso total ao sistema. O acesso como root é geralmente restrito e usado apenas para tarefas que exigem privilégios elevados.
  • Políticas de segurança: O Linux oferece suporte a políticas de segurança configuráveis, como o SELinux (Security-Enhanced Linux) e o AppArmor. Essas políticas permitem restringir as ações dos processos do sistema e limitar o impacto de possíveis vulnerabilidades.
  • Atualizações de segurança: As distribuições Linux fornecem atualizações regulares para corrigir vulnerabilidades de segurança conhecidas. Essas atualizações são distribuídas por meio de repositórios oficiais e podem ser aplicadas usando ferramentas de gerenciamento de pacotes, como apt, yum, ou dnf.


Distribuição de software: A maioria dos aplicativos no Linux é instalada a partir de repositórios oficiais mantidos pelas distribuições Linux. Isso ajuda a garantir que o software seja verificado e não contenha malware. No entanto, instalar software de fontes não confiáveis aumenta o risco de exposição a malware.

Atualizações regulares: As distribuições Linux geralmente fornecem atualizações de segurança regulares para corrigir vulnerabilidades conhecidas, o que ajuda a proteger os sistemas contra malware.

Para Arch Linux

sudo pacman -Syu
Para Fedora
sudo dnf upgrade
Para Debian e Ubuntu
sudo apt update ; sudo apt full-upgrade
Para openSUSE
sudo zypper update

Apesar dessas vantagens, é importante reconhecer que o Linux não é imune a vírus e malware. À medida que sua popularidade cresce, o interesse dos cibercriminosos em direcionar o Linux também pode aumentar. Portanto, os usuários de Linux ainda devem tomar medidas para proteger seus sistemas, como manter o software atualizado, usar soluções de segurança, evitar instalar software de fontes não confiáveis e praticar bons hábitos de segurança cibernética.

  • Não utilizar repositórios de terceiros
  • Não instalar manualmente binários e fontes de terceiros
  • Manter o sistema atualizado

 

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