13 anos do Linux na Urna Eletrônica


No ultimo dia 30 de Outubro de 2022 o Linux foi uma peça fundamental para o exercício da liberdade e democracia no Brasil.

13 anos do Linux na Urna Eletrônica

Em julho de 2019 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) celebrou os dez anos de uso do sistema operacional Linux nas urnas eletrônicas. O seminário alusivo à data reuniu profissionais e estudantes da área de Tecnologia da Informação, servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral, além do público geral interessado no tema. Os participantes receberam as boas-vindas do secretário-geral da Presidência da Corte, Estêvão Waterloo, e do diretor-geral do TSE, Anderson Vidal Corrêa.


Software

Até 2006, todo o software da urna eletrônica baseava-se nas plataformas VirtuOS e Windows CE. E, em 2008, o ecossistema da urna foi migrado para a plataforma Linux, passando a ser totalmente desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral. Na mesma época, também teve início o processo de implementação da identificação biométrica dos eleitores, a divulgação dos Boletins de Urna (BUs) na Internet e as avaliações de segurança do sistema eletrônico de votação, como a realização pelo TSE dos Testes Públicos de Segurança da Votação, em 2009. Os Testes também ocorreram em 2012, 2016 e 2017.

Janino salientou que, a partir da adoção do Linux, foi possível sustentar e equilibrar os dois pilares da credibilidade da Justiça Eleitoral: segurança e transparência. Isso porque o sistema operacional viabilizou a adoção de vários mecanismos de auditoria pré e pós-eleição. “Nós temos 23 anos de utilização da urna eletrônica e, até o dia de hoje, não há nenhum caso de fraude evidenciado ou comprovado, apesar da avalanche de notícias falsas propagadas”, constatou.


Vantagens

As vantagens da utilização do Linux nas urnas eletrônicas vão desde a redução expressiva de urnas de contingência e da quantidade de seções que recorriam à votação em cédulas, até a diminuição de custos, conforme apontou o chefe da Seção de Voto Informatizado do TSE, Rodrigo Coimbra.

Segundo ele, o sistema apresenta menor taxa de defeitos, oferece mais transparência e confiabilidade ao processo, além de possibilitar um maior domínio sobre o software. “O TSE tem todo o domínio (sobre o software) e, uma vez que detém todo o domínio, isso pode ser aberto a toda a comunidade para plena auditoria”, ressaltou.

Confira no vídeo a palestra completa.


 

Fonte

O código é aberto

O mais importante, antes de acreditar em mentiras sobre as urnas, assista ao vídeo onde o código fonte das urnas é apresentado aos partidos politicos.




 

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